Nove meses se passaram. Desde o momento do choro abafado daquela garotinha miúda às 2h48 do dia 6 de janeiro – até os dias atuais – muita coisa aconteceu.
Eu e minha esposa Carol desembarcamos em um novo mundo. E logo um amor avassalador – o mais puro que eu já havia sentido – veio nos acalentar em meio ao desconhecido.
A Valentina chegou. Aliás, nesta mesma madrugada abafada de verão, também nasceu um novo homem: deixei para trás o Douglas e me vesti de “Douglas, o pai da Valentina”.
É bem assim mesmo: nos tornamos outra pessoa com a chegada de um filho. É uma experiência sem igual. Passamos a enxergar o mundo com outros olhos.
É aquela história da “chavinha” que muda dentro da cabeça para a seguinte função: “Sua missão agora é proteger este pequeno ser humano”.
Bom, levando em conta o conselho dos veteranos na arte de ter filhos, esta “função protetora” se estenderá ao longo da vida.
Pois bem, nestes 9 primeiros meses na função papai o que mais me chamou a atenção foi a evolução da pequena.
A cada mês um novo aprendizado. A Valentina aprendeu a firmar a cabecinha e a sentar.
Começou a comer papinha e o cocô ficou parecido com o nosso, rs!
Agora, ela engatinha pela casa toda, ameaça ficar de pé, já sabe quem é o papai e quem é a mamãe.
É como se o pequeno cérebro estivesse se expandido; criando, cada vez mais, novas conexões e possibilidades.
Agradeço a Deus todos os dias! Diariamente eu penso: como será o futuro? E quando ela estiver falando e andando? Tudo isso é só começo!
Só peço a Deus bastante saúde e vida longa. Quanto mais tempo eu ficar ao lado da minha filha, melhor!
Nove meses se passaram!
* Douglas Pires é jornalista e pai da Valentina.
Crédito das fotos: Arquivo pessoal.